Durante uma viagem aos EUA, tivemos a oportunidade de conhecer um tradicional veículo norte-americano, o Dodge Charger. A versão que avaliamos é a SE, equipada com motor 3.6 V6 de 292 cavalos de potência, confira nossas impressões abaixo.
Quando olhamos de frente para o Charger, logo vemos que se trata de um veículo que sempre fez parte do passado americano. Com um amplo e largo capô, o veículo é imponente e chama atenção nas ruas, mesmo sendo um carro popular por lá.
Vale ressaltar a enorme grade frontal que serve como entrada de ar, além dos faróis dando a impressão que ele está encarando você.
Na parte lateral nota-se que os vidros são relativamente baixos e as portas são altas para um veículo sedan, e a Dodge soube aproveitar bem o design das portas com vincos na parte de cima e de baixo delas.
Já na parte de trás o grande destaque é sua lanterna, que usa boa parte da traseira do veículo. São 166 LEDs que servem como luz de seta, freio e lanterna, sem contar os dois escapes abaixo que garantem a esportividade do Charger.
Na parte de dentro vemos que a Dodge não economizou no espaço e conforto. O console que divide o motorista do passageiro é largo o bastante para as duas pessoas apoiarem os braços sem aperto.
Os bancos que não possuem couro nesta versão são confortáveis e possuem regulagem de altura manual para o motorista.
Para quem vai atrás a história se repete, existe um excelente espaço para os passageiros de trás, principalmente para as pernas.
Sua direção é extremamente leve, digno de um carro americano, o volante que possui comandos serve para mexer na tela que está no painel de instrumentos (lado esquerdo) e para ajustar o piloto automático (lado direito). Há também dois botões em cada lado do volante atrás, que servem para comandar o rádio e o volume.
No painel de instrumentos está o conta giros e a temperatura do veículo (lado esquerdo) o meio está uma tela que informa, velocidade instantânea, consumo, tempo de viagem, marcha, aviso de portas, temperatura quilometragem e mais informações. Já do lado direito do painel está a velocidade e o tanque de combustível.
Já no meio do console há uma tela de 4,3 polegadas sensível ao toque que mostra as informações do rádio, ar condicionado, iPod, ajustes do veículo entre outros. Notem que ao lado da tela está os botões de atalho para facilitar a vida do motorista.
Mais abaixo disso está o controle do volume do rádio e estações, comandos do ventilador e entrada para CD.
O Dodge Charger apesar de ser um veículo largo, ele é baixo, o que garante melhor estabilidade, mas isso não é o bastante para a marca. O sedan ainda conta com ABS, controle de tração e estabilidade e seis airbags.
Um ponto muito interessante no Charger é seu motor. Equipado com motor 3.6 V6 de 292 cavalos (Pentastar) e 32,1 kgfm. O propulsor já roda em solo brasileiro, mas não sob o Charger.
Aqui no Brasil o Chrysler 300c, Dodge Journey entre outros modelos do Grupo Chrysler usam o mesmo motor.
Este propulsor é ágil e possui boa saída, o que garante a esportividade e a diversão do motorista que é completada pelo ronco do motor em giros mais altos.
Como este motor usa câmbio automático de oito marchas, o Charger se mostrou econômico em solo americano. Seu consumo foi de 12,2 km/l na estrada, mas na cidade os seis cilindros não foram generosos fazendo apenas 6,4 km/l na cidade.
Não tivemos muito tempo para conhecer o veículo como fazemos em outras avaliações, mas o Dodge Charger é um bom veículo para que busca fugir do tradicional Ford Mustang e do Chevrolet Camaro.
Apesar destes veículos serem mais fortes que a avaliação avaliada, existem outras versões, como a equipada com motor V8 6.4 HEMI de 470 cavalos, que custa US$ 45.995, cerca de R$ 94 mil.
Como a Fiat hoje é dona da Chrysler, a marca se mostrou interessada em vender o Charger com motor HEMI ainda esse ano no Brasil, para assim concorrer com o Camaro que está sem concorrente no mercado, mas o preço ainda não foi divulgado.